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Compra de Bitcoin na Argentina é liberada para empresas: Descubra o impacto dessa decisão!

A regulamentação da compra de Bitcoin na Argentina acaba de dar um grande passo à frente! A nova Resolução Geral IGJ Nº 15/2024, sancionada na última terça-feira (16), permite que empresas argentinas adquiram criptomoedas. Essa mudança promete transformar o mercado financeiro do país e atrair mais investidores para o mundo digital. Mas o que isso realmente significa para a economia e para os negócios locais? Vamos entender juntos!

Mercado Livre: pioneiro na compra de Bitcoin na Argentina

O Mercado Livre se destacou como a primeira empresa pública argentina a investir em Bitcoin, adquirindo 412,7 bitcoins em 2021, avaliados em R$ 147 milhões. Esse investimento já trouxe um lucro impressionante de 446% para a empresa. Agora, com a nova regulamentação, espera-se que outras empresas sigam o exemplo, diversificando suas estratégias financeiras e buscando a valorização através das criptomoedas.

Mercado Livre está entre as grandes empresas com Bitcoin em caixa (Fonte/Bitcoin Treasuries)

O governo argentino, sob a liderança de Javier Milei, busca diminuir a burocracia e aumentar a liberdade econômica, permitindo que mais empresas, independentemente do tamanho, adotem o Bitcoin como uma alternativa viável ao desvalorizado peso argentino. Esse movimento não apenas impulsiona a inovação, mas também fortalece o mercado interno.

Argentina regulamenta a compra de Bitcoin por empresas

A recente aprovação da Resolução Geral IGJ Nº 15/2024 marca um importante avanço na legislação argentina, permitindo que empresas comprem e utilizem criptomoedas em suas operações. Esse marco regulatório visa eliminar barreiras burocráticas e fomentar a liberdade econômica no país.

A nova normativa permite que as contribuições de ativos digitais e criptomoedas sejam incorporadas na constituição e nos aumentos de capital das empresas. Essa flexibilização pode proporcionar oportunidades de crescimento, eficiência e segurança para o setor empresarial argentino, que há décadas enfrenta desafios econômicos devido ao intervencionismo estatal e à inflação do peso.

Além disso, a resolução aborda a simplificação da criação, funcionamento e dissolução de empresas, bem como a flexibilização das políticas para empresas estrangeiras. A única exceção significativa é a manutenção das normas de prevenção de lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo (AML/CFT), em vigor desde 2015.

O futuro das empresas argentinas com Bitcoin

Com a regulamentação facilitando a compra de Bitcoin, muitas empresas argentinas devem seguir o exemplo do Mercado Livre e investir em criptomoedas. Esse movimento pode ser visto como uma tentativa de proteger seus ativos da desvalorização constante do peso argentino, proporcionando uma alternativa estável e potencialmente lucrativa.

A tendência de investir em Bitcoin não é exclusiva da Argentina. Nos Estados Unidos, a MicroStrategy se destaca como uma das maiores compradoras de Bitcoin. No Japão, a Metaplanet também colhe os frutos de seus investimentos em criptomoedas, especialmente com a queda do iene em relação ao dólar.

Conclusão

A aprovação da Resolução Geral IGJ Nº 15/2024 representa uma mudança significativa no cenário econômico argentino, permitindo que empresas de todos os portes invistam em Bitcoin e outras criptomoedas. Essa medida visa aumentar a liberdade econômica, reduzir a burocracia e oferecer novas oportunidades de crescimento para as empresas locais.

Com o governo argentino adotando uma postura mais liberal e favorável ao mercado de criptomoedas, espera-se que cada vez mais empresas adotem essa estratégia, contribuindo para a modernização e estabilização da economia nacional. Fique atento, pois essa revolução financeira está apenas começando!

Gustavo Morais

Jornalista, com pós-graduação em Produção e Crítica Cultural. Cerca de 20 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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